Bairros digitais

Bairros comerciais digitais e aceleradoras de comércio digital

14/01/2022
Bairros digitais

No passado dia 16 de dezembro, foram apresentadas as iniciativas Bairros Comerciais Digitais e Aceleradoras do Comércio Digital, que se inserem na componente Transição Digital, um dos 3 pilares do Plano de Recuperação e Resiliência.

Bairros comerciais digitais

1. Características 

Projetos dedicados à valorização do comércio e serviços, com o objetivo de conjugar o conceito de urbanismo comercial com uma vertente digital. São projetos que pretendem implementar um conceito de digitalização avançada no setor do retalho.

2. Pilares

Digitalização da experiência de consumo, Conectividade e harmonização urbanística, Oferta em plataformas eletrónicas, Digitalização de infraestruturas adjacentes e Integração em soluções logísticas coletivas.

3. Beneficiários

Autarquias Locais e Associações Empresariais ou consórcios entre Autarquias Locais e Associações Empresariais.

4. Dotação orçamental

52,5 Milhões de euros.

5. Despesas elegíveis

  1. Reabilitação urbanística do bairro comercial;
  2. Instalação de sistemas de conectividade comuns, como redes WiFi;
  3. Instalação de centros de informação digital como mupis ou quiosques;
  4. Instalação de sinalética para promoção de identidade visual comum;
  5. Desenvolvimento de sistemas de gestão de tráfego e interação móvel;
  6. Criação e promoção de marketplaces locais ou integração das empresas em marketplaces existentes;
  7. Criação de soluções logísticas comuns como sistemas de entregas, darkstores ou pontos de click and collect;
  8. Instalação de sistemas digitais de monitorização de tráfego ou transporte público;
  9. Digitalização de estruturas de estacionamento e instalação de sistemas de informação relativas aos mesmos.

6. Objetivo

Apoiar, no mínimo, 50 projetos até final de 2025.

Aceleradoras do comércio digital

1. Características 

Serão estruturas de atuação territorial, com recursos humanos e materiais para apoiar as empresas em matéria de transição digital. No fundo, constituem-se como projetos dedicados ao acompanhamento em proximidade das empresas na digitalização dos seus negócios.

2. Beneficiários

Associações empresariais ou consórcios entre Associações empresariais, que garantam representatividade territorial e setorial.

3. Dotação orçamental

23 Milhões de euros.

4. Despesas elegíveis

  1. Instituição da figura do gestor da transição digital do comércio;
  2. Contratação de recursos humanos alocados à aceleradora;
  3. Aquisição de equipamento informático, designadamente computadores ou tablets;
  4. Licenciamento ou subscrição de software;
  5. Preparação e execução de ações de comunicação e promoção da transição digital junto das empresas.

5. Objetivo

As aceleradoras deverão funcionar com base num diagnóstico inicial das empresas, seguida da disponibilização de serviços de digitalização financiados pelo PRR. Até final de 2025, o objetivo será ter 5 aceleradoras, uma por cada NUT II, cada qual devendo apoiar um número mínimo de empresas a definir, por forma a perfazer um total de cerca de 30.000 empresas a apoiar.

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Sara Fernandes
Sara Fernandes
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