Crowe Portugal e a sua contribuição para o sucesso dos clientes

Advisory
Paulo Lourosa
15/03/2021
Há quase 100 anos que a Crowe Global vem assessorando clientes multinacionais a tomar smart decisions. Em Portugal, desde 1998, assume uma posição enquanto firma de excelência nas áreas de auditoria, consultoria e consultoria fiscal. Com tamanho reconhecimento, quais diria que foram os marcos essenciais na história da empresa?
Mais do que momentos marcantes na nossa história, e houve vários, creio que podemos apontar como principais responsáveis pelo crescimento da Crowe Global: o contínuo foco na qualidade dos serviços prestados, o profundo conhecimento de negócios e setores a nível global e local, a proximidade e atenção às necessidades dos nossos clientes, a aposta na qualidade e formação dos nossos recursos humanos, ajudando assim os nossos clientes a tomarem decisões inteligentes e duradouras. Convido o leitor a visitar o site da Crowe e ver o micro site sobre The Art of Smart, o estudo mais abrangente sobre a tomada de decisões empresariais, explorando decisões inteligentes que proporcionam um valor duradouro em todo o mundo.

Formada por profissionais experientes nas áreas em que operam, afirma que a Crowe Portugal é o parceiro certo para enfrentar os novos desafios. Quais são os motivos? De que desafios estamos a falar?

A experiência e conhecimentos técnicos e de negócios da equipa da Crowe em Portugal é extensa, o que nos permite apoiar os nossos clientes a ultrapassar os desafios que têm, minimizando os riscos e/ou potenciando os negócios com diferentes tipos de serviços, como por exemplo, auditoria financeira, consultoria estratégica e de gestão, apoio fiscal, outsourcing, apoios e incentivos, e corporate finance, onde incluímos os processos de fusão de aquisições (M&A), avaliação de empresas e marcas, due diligence, reestruturações e ainda o Corporate Real Estate.
A complexidade e as exigências ao nível do tema ESG são cada vez maiores, com os diferentes stakeholders da empresa a exigirem aos gestores das empresas o cumprimento de diversos regulamentos, regras e leis (proteção de dados, branqueamento capitais, ambiental, sociais,…) muitas vezes processos pesados e complexos, tornando-se quase obrigatório às empresas socorrerem-se de especialistas como a Crowe para os ajudarem a navegar nestas águas turbulentas.

A Crowe Portugal assegura que quando uma empresa se encontra na fase de expansão, a aquisição de uma outra empresa pode ser a solução ideal. Sendo uma solução cada cez mais comum no mercado nacional e internacional de forma à criação de sinergiras, considera que é legítimo que, em tempos de pandemia, estes negócios estejam a acelerar por toda a Europa? Quais são, de facto, as mais-valias para as empresas?
De forma transversal, as empresas portuguesas têm uma estrutura financeira desequilibrada, com insuficiência de capitais próprios. Os projetos de crescimento são quase sempre alavancados com dívida bancária e, para além de ser uma opção que tem os seus limites, aumenta também o risco do negócio como um todo dado o serviço da dívida subjacente a qualquer financiamento. Uma alternativa inteligente para ultrapassar os constrangimentos mencionados, e ainda potenciarem os negócios, será as empresas abrirem o seu capital a investidores, tanto aos estratégicos como aos financeiros, dependendo das necessidades e interesses de cada empresa.
A entrada deste tipo de capital, a que poderemos chamar de “smart money” pode não só resolver os problemas financeiros estruturais das empresas, mas ainda mais importante, pode trazer novos conhecimentos, know-how específico (tecnologia, processos, recursos humanos, …) e acesso a novos mercados.

De que forma me pode descrever o mercado das fusões e aquisições atualmente? Que novas tendências são esperadas para este ano?
Tivemos um 2020 com um menor número de operações concretizadas, mas com um maior volume de negócios realizados devido a algumas grandes operações que ocorreram no mercado (Brisa, Rovensa e Galp Gas Natural Distribuição). Contudo, e olhando para o middle market, houve um recuo de muitas empresas em avançarem para processos de M&A, adiando decisões devido à incerteza trazida pela pandemia. Esta situação deverá manter-se em 2021 até haver mais informação sobre o controlo da pandemia.
Um fenómeno interessante que se verifica é o desencontro, acima do normal, entre comprador e vendedor, o primeiro a querer vender a preços pré-covid e os segundos a quererem comprar com descontos devido à pandemia. A diferença entre o valor intrínseco dos ativos e o preço dos mesmos no mercado terá tendência a aumentar, o que criará uma dificuldade adicional para a concretização de transações durante este ano.
De salientar que continua a haver muito dinheiro no mercado, o chamado dry powder, à procura de boas oportunidades de investimento sendo importante as empresas portuguesas estarem devidamente assessoradas para acederem a estes fundos.
Há, no entanto, um problema que tem limitado o acesso a este tipo de financiamento alternativo: a pequena dimensão das empresas portuguesas. Através de estratégias de fusões e aquisições as empresas nacionais podem ganhar a dimensão necessária para serem mais atraentes aos investidores internacionais e poderem ainda, e de forma paralela, encetar um processo de reestruturação para se tornarem mais produtivas e eficientes.
A perspetiva de manutenção de taxas de juro baixas para os próximos anos, irá ajudar positivamente o mercado das fusões e aquisições.

Neste sentido, e sendo a Crowe Portugal uma parceira de negócios, que estratégia foi desenhada para estes meses mais incertos e complexos, de forma a assegurar a qualidade dos serviços?
Para dar resposta às novas necessidades dos nossos clientes, organizamo-nos internamente com equipas multidisciplinares, com valências diversas, definindo e preparando tipologias de serviços que, através da auscultação do mercado, identificamos como relevantes. Estas task force estão assim preparadas para responder com qualidade e eficácia aos desafios dos nossos clientes.

 

*Entrevista originalmente publicada na Revista Pontos de Vista, aqui.